segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

TRABALHO, SANGUE E PÓLVORA


Foi mais uma longa noite de trabalho, sangue e pólvora. Ambos agora em casa, no seu refúgio, longe de toda aquela porcaria das ruas.

E então ela parou tudo e lhe perguntou: “Será que isso ainda vai nos matar algum dia?”. Essa era exatamente a pergunta que ele se fazia todos os dias. Porém, manteve-se impassível: “Não sei, continue chupando”.

A mesma ideia poderia estar perturbando ambas as mentes, mas aquele não era momento para discussões.