algo que me equilibre da corda bamba
vertigem nesse precipício aos meus pés
escuridão sempre a me chamar
um antídoto
para não mais passar o vírus que há em mim
algo que dê cor às minhas palavras ao vento
o céu sempre a me chamar
do céu ao inferno
de um segundo a outro
a me balançar
desequilibrar
cair