quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 22 de abril de 2008
TRISTEZAS DE RUBIAN, O PESSIMISTA
sábado, 19 de abril de 2008
OS OCUPADÍSSIMOS
Não entendo porque as pessoas sempre vivem num tremendo esforço constante para se mostrarem ocupadas, mostrarem que sempre estão fazendo alguma coisa, por mais imbecil que seja. Mas é demais para elas, demonstrarem que não fazem na verdade nada. Preferem até mesmo dizer que estão ocupadas fazendo algo idiota e inútil. Para mim, tais pessoas, são as mais deprimentes. E me dá preguiça só em olhá-las esbanjando frivolidade. E falo sério. Pois eu acabo esquecendo tudo o que elas realmente são, e vendo somente o que elas querem parecer ser. Pura enganação por parte delas. As “pessoas ocupadas” com certeza são as mais hipócritas. E o pior é que, tal falsidade de identidade, acaba pegando, ofuscando a real pessoa por detrás dessa cortina de futilidades ocupacionais. Realmente não sou eu quem julga com a maior justiça de todos os julgamentos, nem sou um psicólogo ou algo que o valha. Portanto, prefiro distância de tais pessoas, e continuar somente observando-as com um olhar um tanto irônico. E digo: sou um desocupado, nos finais de semana, por exemplo.
domingo, 13 de abril de 2008
Aquele Que Possui Alma
Quem tem alma sente.
Nunca declara quem é, pois não o sabe.
Por vezes, olha-te e mente.
Mas a mentira, para a alma, é a dúvida de quem é.
É estar como a natureza, em constante mudança.
Mentira seria se nunca se alterasse.
Olha que mentira, uma alma presa na verdade.
domingo, 6 de abril de 2008
Rotina de Precipícios
Quantas vezes comecei a andar e, quando contei cem passadas, olhei para trás e vi que o precipício ainda se encontrava aos meus calcanhares. Logo, me perguntava se era eu que havia apenas imaginado ter andado, ou se o precipício que vinha me perseguindo.
É isso que se repete em todos os meus supostos dias. Me fazendo duvidar da minha existência. Embaralhando minha concepção do que é real e do que é imaginação.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Sem Metamorfoses - Os Dias Não Passam
O clima sempre frio e nublado, o sol nem aparece no céu. Por vezes, tal rotina estagnante, me leva a indagar se realmente estou vivo, a viver dia após dia, ou se estou num castigo póstumo, onde vivencio diariamente os exatos mesmos fatos.
Será que de depois de dormir, acordo no mesmo dia em que fui me deitar para dormir? Será que enquanto o meu inverno de dias nublados e sem sol nunca tem fim, as outras pessoas já curtiram o Verão, a Primavera e o Outono? Será que enquanto acredito estar vivendo dias, meses, anos, nenhuma taturana sequer virou uma borboleta?