sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

MADRUGADAS OPOSTAS

Meia-noite e trinta. Me reviro na cama sem conseguir dormir. O sono não vem, a mente não descansa. Na tentativa de impedir que insistentes pensamentos ruins me venham à mente, cubro a cabeça com meu travesseiro. Mesmo assim não consigo impedir o pensamento, pelo contrário, isso faz vir à tona, de que minha amada, a essa hora, não está com sua cabeça também repousada sobre seu travesseiro a dormir. E é tão ruim saber disso. É tão ruim saber que a madrugada dela será longa - ela tem muito o que viver durante essas horas - e já a minha, diferentemente, durará apenas o breve instante de um sono mal dormido.

Um comentário:

Anônimo disse...

Te entendo.