quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

NA CIDADE ONDE SE USA JAQUETA DE COURO O ANO TODO

Na cidade. De noite. De madrugada: o dia nascendo. Os olhos já estão cansados, o corpo também. A mente, esta está em outro lugar ainda, não voltou de viagem. A garoa começa a cair, molhando o asfalto. Andando ou cambaleando a procura de casa. Um espelho surge à frente. Como desviá-lo? Imagem distorcida é o que aparece. É um espelho de rua, da noite. De dia é uma vitrine.
Voltando no tempo: algumas horas atrás, quem sabe umas 5 ou 6. Andando também. A noite começa-se andando e termina-se do mesmo jeito: andando. O ano começa-se vestido com jaqueta de couro e termina-se assim também: frio.

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