sexta-feira, 13 de junho de 2008

A EXISTÊNCIA DE RUBIAN

Rubian perdido em seu labirinto sai a procura de ar.
Duas horas a mergulhar, nadando na calçada de pedras brancas da Praça Rui Barbosa; ele se perde, sem ar.
Duas horas a nadar, mergulhando no verde escuro das árvores da Praça Osório; ele se perde, sem ar.
O relógio da praça está parado: nove horas.
Nem um minuto a mais: é hora de partir.
Quem sabe ele volte.
Contudo, os ponteiros não se movem, sempre é hora de partir.
Sem respirar Rubian existe, seja onde for.

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